West Side Story


FILMES QUE EU AMO / sessão 5

1.  O MUSICAL E WEST SIDE STORY


Sou um apaixonado de musicais. No teatro e no cinema. Em palcos de Nova Iorque, Los Angeles, Londres, Paris, Madrid, Toronto e Lisboa, vi grandes espectáculos inesquecíveis.
Longa seria a lista, mas desde “Sunset Boulevard” a “Evita”, de “O Fantasma da Ópera” a “Os Piratas de Penzance”, de “Oliver” a “Oklahoma”, de “Jesus Cristo Superstar” a “Hair”, de “Godspell” a “Annie”, de “Os Produtores” a “Amália”, não perdi uma oportunidade quando ela existiu. Muitas vezes “inventei” a oportunidade. Na noite em que chegara há minutos a Nova Iorque, ao lado do hotel estava em cena “Dancing”, de Bob Fosse. A lotação estava esgotadíssima. Fui para a fila, à espera de um milagre e, por uma razão ou outra, foram desistindo os que estavam à minha frente. Quando cheguei ao guichet, pedi dois bilhetes. Ao que me responderam “A sorte que tem. Houve uma desistência agora mesmo de dois lugares”. E venderam-me dois lugares na segunda fila da plateia. Quando estava em Los Angeles, algo semelhante se passou. De manhã, li no jornal que o actor Richard Harris iria substituir Richard Burton no elenco de “Camelot”, por doença deste último. O musical estava num dos maiores e mais míticos teatros de Los Angeles, o “Pantages Theater”. Antevi o prazer de ver “Camelot”, pelo actor que o criara no cinema, numa das mais belas salas de todo o mundo. Seria a estreia nessa noite. Loucura arranjar bilhetes, sobretudo numa terra onde estes de reservam com meses de antecedência. Pois bem, lá fui, comprei bilhetes e, no final, ainda fiquei à espera de ver Richard Harris sair do teatro, de limusine, para parar à frente dos fãs que o esperavam e acenar simpaticamente. Pouco antes, John Lennon tinha sido assassinado e os artistas não se mostravam muito em público. O mesmo aconteceu com Lauren Bacall, num teatro de Nova Iorque, à saída de “The Woman of the Year”. Aqui eramos apenas quatro à espera da diva. Entre eles, uma miudinha de cerca de dez anos. A actriz passou na sua limusine, acenou, mas dessa vez nem desceu o vidro. Tive a sorte de,anos mais tarde, Mário Soares me convidar para um almoço em Belém, de homenagem a Lauren Bacall que se encontrava de visita ao nosso país.
Tudo isto para dizer que sou um apaixonado por musicais (o que se irá reflectir obviamente na lista dos filmes que eu amo). E para acrescentar que, sobretudo pela perseverança e o talento de Filipe La Féria (e de outros depois dele), vi em palcos portugueses o que de início não julgava possível. Vi “Amália”, criado de raiz, mas vi excelentes versões de “My Fair Lady”, de “Jesus Cristo Superstar”, de “O Violino no Telhado”, de “Música no Coração", de "Piaf", de "A Gaiola das Loucas", de "Annie", além de "Passa por Mim no Rossio", "Maldita Cocaína", ""A Canção de Lisboa", "Fado - História de um Povo" entre outros espectáculos com diversas proveniências, como “Os Produtores”, “Annie”, “Cabaret”, e tantos mais.
"West Side Story" estreou, no Politeama, em 2009, numa versão portuguesa, com a assinatura de Filipe La Féria. Escrevi então: “Vamos ao que me satisfez por completo: toda a montagem cenográfica é magnífica, sobretudo tudo o que se passa em exteriores, com a ponte de Brooklyn ao fundo, as luzes e os arranha-céus de NY no horizonte, e estruturas fechadas de edifícios de paredes de tijolo vermelho ou gradeamento de parques de jogos em primeiro plano. Excelente grafismo plástico, eficaz no plano da mudança de cenas, espectacular logo desde o seu aparecimento, bem iluminado e colorido. Bom o guarda-roupa.
O texto: globalmente uma boa adaptação ao português, quer de texto, quer de canções, o que de início me levantava algumas dúvidas, dado o tipo de linguagem utilizado no original, de difícil transição. Mas as palavras correm soltas, e quase nunca notei que estávamos em presença de um texto adaptado (reparei na mítica canção “Cool”, onde o “Calma contigo, meu!” não me soou tão bem). Mas, como disse, no conjunto uma boa versão.
Coreografia: este é um musical que vive essencialmente da coreografia, nervosa, ritmada, constante, hipnótica. No filme de Robert Wise e Jerome Robbins é algo de decisivo. Obviamente que os bailarinos portugueses que actuam no palco do Politeama não são da mesma qualidade dos americanos (voltamos a “Cool”, onde se sente mais a diferença: falta aos nossos aquela suspensão de voo que transformava o bailado num movimento etéreo, que oscilava entre a violência e a leveza), mas o resultado final é bom, surpreendentemente bom para a nossa realidade.


A interpretação nos espectáculos dirigidos por La Féria consegue sempre um nivelamento geral bastante agradável, sabendo-se que o encenador recorre muito a jovens actores e segundas figuras, bastando-lhe duas ou três estrelas para enfeitar o bolo. Acontece o mesmo aqui, mas o resultado nem sempre é tão homogéneo como habitualmente. Obviamente que um musical é um espectáculo muito difícil de atingir um nível geral muito alto: é muito difícil ter-se bons actores, que sejam bons cantores e tenham a aparência requerida. No cinema, como é sabido, esse aspecto é ultrapassado colocando actores dobrados por cantores. No palco essa artimanha é mais difícil de concretizar.
Na versão portuguesa de “West Side Story” há, portanto, de tudo. Excelentes trabalhos (Carlos Quintas no tenente Schrank vai muito bem, Anabela é uma convincente Anita, Pedro Bargado e Tiago Diogo são chefes de gangs de vincada personalidade, Alberto Vilar é um comovente Doc, Cátia Garcia é uma surpreendente Anybodys), e algumas incertezas. Por exemplo, os protagonistas foram Bárbara Barradas e Lúcia Moniz (que alternavam no papel de Maria), excelentes vozes e boas intérpretes, e Rui Andrade, num Tony sem muita convicção. De resto, o restante elenco cumpre sem sobressaltos, assegurando a tal qualidade média que caracteriza a boa direcção de actores de La Féria. Sublinhe-se o trabalho de Cátia Tavares, em Maria, e Ricardo Soler, em Tony.
É altura de falar do filme.

2.  WEST SIDE STORY


A 26 de Setembro de 1957, no Winter Garden Theatre, de Nova Iorque, estreava-se um novo “musical”, da autoria de Jerome Robbins (ideia inicial, coreografia e encenação), Leonard Bernstein (música) e Stephen Sondheim (libreto), segundo argumento de Arthur Laurentz, que era, nem mais nem menos, do que a adaptação da tragédia de William Shakespeare, “Romeu e Julieta”, à actualidade das ruas nova-iorquinas (de final da década de 50). Inicialmente, pensou-se que o conflito entre os grupos rivais seria de índole religiosa, entre católicos de origem irlandesa e judeus. Ela seria judia, ele católico, viveriam ambos em Nova Iorque, mas no East Side (seria mesmo uma “East Side Story”), mas a proximidade de uma outra peça teatral com entrecho muito semelhante (“Abie’s Irish Rose”, de Anne Nichols), afastaria a ideia. A galopante imigração de porto-riquenhos daria o mote para a intriga dramática.
A produção do espectáculo, que levantou enorme polémica na estreia, e sobretudo entre a crítica, era de Robert E. Griffith e Harold S. Prince. O elenco inicial reunia Carol Lawrence e Larry Kert, no par amoroso, e ainda Michael Calin, Ken Le Roy, Chita Rivera, Lee Becker, David Winters, Tony Mordente, entre outros. Foram quase dois anos de casas cheias (732 representações), mas o “Tony” do ano para melhor musical foi para “The Music Man”, ficando “West Side Story” com alguns troféus de consolação, como o da coreografia e o de designer de cena (Oliver Smith). “West Side Story” era, no entanto, não só profundamente inovador na época como se manteve, daí para a frente, como um dos grandes musicais de sempre. A novidade seria motivo de gratificante descoberta para quem assim a entendeu, mas igualmente de mortificante acusação. Muitos críticos, de olhos aturdidos, não aceitaram muito bem a “novidade” de um musical “dramático”, que terminava com um cadáver no centro do palco, depois de atravessar conflitos rácicos e sociais e de mostrar que nem tudo ia bem na América. Muitos se insurgiram contra esta forma de mostrar em cena aberta as mazelas dos EUA, não percebendo que é esse aspecto que faz daquele país um exemplo, mesmo quando tudo o mais corre pessimamente (como é caso presente).
Mas a verdade é que os críticos passaram e o musical continua. Não envelhecendo, muito pelo contrário, remoçando, actualizando-se, criando novas interpretações, e sendo encenado um pouco por todo o lado.
Em finais da década de 50, a adaptação de musicais de grande sucesso ao cinema era prática corrente. Assim fora com “Oklahoma!” (1955), com “Carrocel” (1956), com “South Pacific” (1958), assim continuaria a ser com “West Side Story”. O musical da Broadway passa a filme em 1961, pela mão de uma dupla de directores, o encenador Jerome Robbins (que iria filmar sobretudo os números musicais), e o realizador Robert Wise (que se encarregaria de rodar o restante filme e de lhe dar uma consistência unitária). Recorde-se que a obra acabaria por ser terminada unicamente por Robert Wise, dado que, por incompatibilidades várias (e sobretudo com a acusação de estar a duplicar o orçamento previsto), Jerome Robins foi afastado da direcção do projecto (mas ficaram quatro bailados por ele coreografados e que são do melhor da história do musical no cinema: "Prologue," "America," "Cool," e "Something's Comin'"). A rodagem inicia-se em 10 de Agosto de 1960. Robert Wise lança-se então na transposição para o cinema desta nova versão dos amores desesperados de um Montéquio e uma Capuleto tendo por cenários naturais as ruas de Manhattan: para tanto, utilizaram um quarteirão e um terreno de jogos, então em demolição, e hoje em dia desaparecidos. Quem reescreveu o argumento, desta feita para o cinema, foi Ernest Lehman. Os Montéquios tornam-se um gang de brancos, enquanto os Capuletos se transformam nos emigrantes de Porto Rico. A interpretação de Maria seria entregue a Natalie Wood, que acabara de ter um brilhante sucesso em “Esplendor na Relva” e o de Tony seria destinado a Richard Beymer (o actor inicialmente previsto era Elvis Presley), vá lá saber-se porquê. Beymer é mesmo a única coisinha realmente fraca desta obra que, apesar dele, ganhou o prestígio de culto. Nem Natalie Wood nem Richard Beymer cantaram o que quer que fosse, ambos foram dobrados, respectivamente, por Marni Nixon e Jimmy Bryant (já agora informe-se que Rita Moreno também foi dobrada por Betty Wand em "A Boy Like That", mas seria sua a voz em "America" e "Quintet". Curiosidade suplementar: no final de “Quintet” a voz é de Marni Nixon (que dobrava Natalie Wood, como já vimos), pois na altura da gravação desta sequência, tanto Rita Moreno, como Betty Wand estavam doentes da garganta. Marni Nixon, ainda que por segundos, dobra duas actrizes no mesmo filme, o que, sendo vulgar em filmes de animação, não é nada frequente em musicais de imagem real.
Uma das originalidades de “West Side Story” era precisamente o seu cunho realista, que difere fundamentalmente de quase todos os “musicais” anteriormente vistos no cinema, onde predominava a estilização e a utilização do estúdio como local privilegiado de rodagem. O filme de Robert Wise denuncia desde início esse recurso ao real, sobrevoando Manhattan, com magníficas filmagens aéreas, e definindo desde logo o cenário onde posteriormente tudo irá decorrer. Mas, se o “décor” é quase sempre realista, a acção por força da própria convenção do “musical”, não abdica de uma certa estilização, e este é outro dos pontos fortes de “West Side Stoty”: a conjugação, quase sempre perfeita, entre o cenário realista e a acção coreografada e cantada.
É deste modo que nas imagens iniciais se infiltra um discreto assobio e um estalar de dedos premonitórios em relação ao que irá acontecer. Um corte súbito nas panorâmicas aéreas e eis-nos já numa situação estilizada: no campo de jogos, um grupo de jovens brancos, os “Jets”, ameaça alguns porto-riquenhos de um grupo rival, os “Sharks”. Essa ameaça expressa-se através desse já mítico e ritmado estalar de dedos, a que se junta a agressividade das palavras trocadas e o vigor dos gestos. Vigor: na tradição do “musical” americano, os bailados de “West Side Story” reflectem uma forma vigorosa, exaltante e nervosa de entender a dança. Os melhores momentos musicais desta obra, inesquecível a vários níveis, são precisamente aqueles onde, apesar de estar sempre presente a componente melodramática, esta consegue ser transcendida pela explosão dos gestos e dos sons (alguns exemplos: a canção dos “Jets”; o elogio e a crítica simultâneos do “American way of life”, expresso em “América”; a sequência durante a qual os “Jets” parodiam o polícia, cantando “Gee Officer Krupke”; os “Jets” reunindo-se para a luta com os “Sharks”, ao som de “Cool”...),
Noutros pontos, por força de várias circunstâncias (sobretudo pela total ineficácia de Richard Beymer como actor; noutros casos mesmo um certo abrandamento de Natalie Wood?), o ritmo afrouxa, rondando o rodriguinho de um melodramatismo que se sente já concessão (casos de “Something is Coming”, “One Band, One Heart”, “A Boy Like That” ou “I Have a Love”, para não falar já de “Tonight” ou “Maria”, onde a qualidade musical consegue, mesmo assim, salvar muito dessas sequências). Mas esta adaptação de “Romeu e Julieta” nas ruelas desertas e nocturnas dos bairros pobres de Manhattan tem muitos outros aspectos a justificar uma análise detalhada e uma entusiástica saudação.
Para já, trata-se de um painel de invulgar profundidade crítica. A sociedade americana vê-se ali espelhada com grande lucidez de observação. Os conflitos rácicos que estão na base de toda a tragédia, e que aqui se colocam num confronto de grupos de jovens, reflectem algo de visceral nesta América da abundância que relega para bairros marginalizados os seus “ghetos” de emigrantes mal assimilados e integrados. Esta raiva que os brancos “Jets” lançam na cara dos tisnados porto-riquenhos é consequência directa de um racismo fundamentalmente económico, de raiz profunda, que coloca uns contra os outros, os pobres brancos (italianos, polacos, eslavos...), os negros e os mestiços (mexicanos, porto-riquenhos ou outros). É uma luta que tenta hierarquizar uma sociedade (os “pobres brancos” querem sentir-se menos pobres, sabendo abaixo de si os mestiços e os negros), e que as autoridades (veja-se o caso do inspector Krupke) parecem incentivar. Inclusive, sempre que a autoridade surge, os jovens parecem esquecer as quezílias que os separam para se unirem contra essa autoridade (note-se a cena do baile, na qual Maria encontra Tony, e onde se esboça um confronto violento entre ambos os grupos que, todavia, reúnem esforços para despistar a polícia, logo que esta aparece).
Curioso ainda notar como Robert Wise e Jerome Robbins equacionaram o problema desta juventude delinquente, servindo-se para tanto de uma canção com o seu quê de satírico que, contudo, relembra aos distraídos as causas de grande parte do que se está a ver. Essa “doença de carácter social” que lança a juventude na violência das ruas tem obviamente a ver com uma deficiente formação, uma educação defeituosa (“somos meninos que ninguém ama”). Por detrás destes olhos manchados de raiva, estão gerações de alcoólicos, famílias miseráveis, dificuldades económicas insuperáveis, uma degenerescência moral que tudo contamina. São aspectos sociais e psicológicos que envenenam toda esta juventude, entregue a si própria (não é por acaso que são raríssimos os adultos que intervêm nesta história de jovens: apenas um polícia e o velho e impotente dono de um bar). Deste quadro esboçado com largueza desprende-se, no entanto, um profundo conhecimento de muitos dos problemas que a América enfrentava em inícios dos anos 60, e que as décadas seguintes apenas agudizaram (os bandos de “West Side Story” cederam lugar aos grupos de “Os Selvagens da Noite”, “The Warriors” ou “The Wanderes”). Situação que, numa época de globalização, como a actual, se alargou e disseminou por todo o mundo. Nas periferias urbanas de Paris ou nas margens sul de Lisboa.
No musical da Broadway, a cronologia do espectáculo era a seguinte: 1º acto: “Prologue”, “Jet Song”, “Something's Coming”, “The Dance At The Gym”, “Maria”, “Tonight”, “America”, “Cool”, “One Hand, One Heart”, “Tonight” e “The Rumble”. 2º Acto: “I Feel Pretty”, “Somewhere”, “Gee, Officer Krupke”, “A Boy Like That”, “I Have A Love” e “Finale”. No filme, os números “Cool” e “Gee, Officer Krupke” foram trocados entre si por se julgar que teriam maior justificação nesta nova localização.
No ano de 1962, “West Side Story” foi nomeado para onze Oscars e ganhou todos, com a excepção do de Melhor Argumento Adaptado para Cinema. Apenas três filmes o ultrapassaram nesta marca (todos com onze Oscars no activo): “Ben-Hur” (1959), “Titanic” (1997), e “The Lord of the Rings: Return of the King” (2003). Os dez Oscars para “West Side Story”, distinguiram o “Melhor Filme do Ano”, “Melhor Realizador”, Melhor Actor e Melhor Actriz Secundários (George Chakiris e Rita Moreno), Melhor Fotografia a Cores, Melhor Direcção Artística e Decoração em filme a cores, Melhor Som, Melhor Partitura Musical, Melhor Montagem, e ainda Melhor Guarda Roupa em filme a cores. Jerome Robbins ganharia ainda um Oscar especial pela sua carreira como coreógrafo.

AMOR SEM BARREIRAS
Título original: West Side Story
Realização: Jerome Robbins, Robert Wise (EUA, 1961); Argumento: Ernest Lehman, segundo obras de Arthur Laurents e Jerome Robbins, inspirado em William Shakespeare ("Romeo and Juliet"); Produção: Saul Chaplin, Walter Mirisch, Robert Wise; Música: Leonard Bernstein, Irwin Kostal; Fotografia (cor): Daniel L. Fapp; Montagem: Thomas Stanford; Design de produção: Boris Leven; Decoração: Victor A. Gangelin; Guarda-roupa: Irene Sharaff; Maquilhagem: Emile LaVigne, Alice Monte; Direcção de Produção: Allen K. Wood, Hubert Fröhlich; Assistentes de realização: Robert E. Relyea, Jerome M. Siegel, Ridgeway Callow; Coreografia: Jerome Robbins; Departamento de arte: Sam Gordon, Maurice Zuberano, Leon Harris, William Maldonado; Som: Fred Lau, Gilbert D. Marchant, Murray Spivack, Vinton Vernon; Efeitos visuais: Saul Bass, Linwood G. Dunn; Companhias de produção:The Mirisch Corporation, A Robert Wise Production, Seven Arts Productions; Intérpretes: Natalie Wood (Maria), Richard Beymer (Tony), Russ  (Riff), Rita Moreno (Anita), George Chakiris (Bernardo), Simon Oakland (Schrank), Ned Glass (Doc), William Bramley (Krupke), Tucker Smith (Ice), Tony Mordente (Action), David Winters (A-rab), Eliot Feld (Baby John), Bert Michaels (Snowboy), David Bean (Tiger), Robert Banas (Joyboy), Anthony 'Scooter' Teague, Harvey Evans, Tommy Abbott, Susan Oakes, Gina Trikonis, Carole D'Andrea, Jose De Veja, Jay Norman, Gus Trikonis, Eddie Verso, Jaime Rogers, Larry Roquemore, Robert E. Thompson, Nick Navarro, Rudy Del Campo, Andre Tayir, Yvonne Wilder, Suzie Kaye, Joanne Miya, etc. Duração: 152 minutos; Distribuição em Portugal (Blu-ray): MGM; Classificação etária: M/ 12 anos; Data de estreia em Portugal: 23 de Abril de 1963.

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